“Você é uma pessoa de verdade?”

Essa pergunta você encontra facilmente na “net” e com certeza você já respondeu uma dessa, mas aposto que não parou pra pensar quando foi responder.

Eu gosto muito dessa pergunta, demais. Parece ser uma pergunta simples e direta, mas é uma pergunta muito subjetiva e filosófica. Aliás, você é uma pessoa de verdade? O que podemos considerar como uma pessoa de verdade e uma de mentira? Na primeira vez que eu me deparei com essa pergunta no Orkut não consegui acessar a página, pois não consegui dar uma resposta a tempo. Eu fiquei 2 horas pensando e não consegui chegar a uma conclusão racional sobre o assunto. Entrei em uma crise existencial pela Internet.

Aí comecei a pensar, será que um andróide se intimida com essa pergunta? Será que ele lê a pergunta e fala: “Merda, me descobriram! Vou fugir!” Isso é preconceito, só porque o cara é um robô não pode mais usar a Internet. Até pouco tempo eu não tinha chegado a uma conclusão sobre ser ou não ser uma pessoa de verdade, mas na dúvida eu sempre clicava em SIM, pois percebia um certo preconceito contra pessoas que não eram de verdade.

Uma vez, para ver como que a pessoa que não é uma pessoa de verdade é tratada pelo Orkut, eu apertei a opção NÃO. E para minha surpresa apareciam caixas de diálogo perguntando dados. Número de Série, Fabricante, Memória, HD, Ano De Fabricação, tudo era perguntado. Aí eu descobri que o Orkut não era inimigo das pessoas que não são de verdade e o meu lado “pessoa não de verdade” começou a se despertar.

Hoje descobri que não sou uma pessoa de verdade estou pesquisando mais sobre o meu modelo e as opções que vieram acopladas à minha versão. E aí, e você? É uma pessoa de verdade?