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Ai, os outros. O que vão pensar? O que vão dizer?

Somos muito preocupados com a aparência, circunstância ou situação. Com o ciclo vital da sociedade. Aos que estão ao nosso redor.

Deixamos de (não) fazer muito com medo do pensamento alheio. Isso acaba nos restringindo de tal forma que ficamos estáticos. Vivendo em prol de outras mentes. Não dando muita importância para o que queremos de fato.

A sociedade limita você, você e você. É preso nela e não sabe como admitir isso. É fruto desse meio que o envolve. Todos são de alguma maneira.

Implantaram em nós que, está no estilo dos demais é normal. Ser diferente é desigual.

Tento não me limitar ao máximo, independentemente do lugar ou pessoas.

Tenho amigos que não saem de casa para uma festa ou bar a noite de short e/ou sandália, mesmo que o clima esteja quente. É mais sofrer pela aparência que aliviar-se do descomodo.


Não estamos entre grades. Muito menos presos por correntes. Contudo, somos restritos, limitados e mesquinhos ao máximo por conta do meio.

- Vou assim nada, olha a minha roupa amarrotada.
- É verdade... vou aproveitar e passar maquiagem e arrumar o cabelo.
- Ei, mas tu não vais com essa roupa ai não, né? Vão pensar coisas ruins de você.

É lamentável como a preocupação com a mente do próximo chegou a te deixar tão, tão... besta. Eu confesso que já fui assim. Basicamente um retrato dos adolescentes da minha idade. Acho que a única diferença que tinha era somente os sobrenomes. Pois pensávamos iguais, queríamos praticamente as mesmas coisas. Por ter consciência da maneira tola que agia, acabei deixando de me importar mais com isso e sendo eu mesmo.

Se uma roupa que não ta na moda ficou boa em mim, eu não vou usá-la por ser da estação passada? Se um tênis, de modelo bem atrazado me agradou, não será bacana usá-lo? Se eu quiser comer um cachorro quente em frente ao MC Donald (porque é mais barato), não vou está nos requisitos da galera?

Ah, entendo. Não estou no devido padrão primordial da sociedade. Tenho que me encaixar como uma peça do jogo de quebra cabeças. Ser o que acham melhor que eu seja, porque ao contrário estarei sendo ridículo.

Pensem o que querem e o que acham, mas isso é simplismente o que acham. Nada mais.

Tenho uma camisa de marca. E pra provar que é, está a amostra o nome da empresa. Não sou garoto propaganda. Mas uso mesmo assim, porque é legal e os outros me acham "bacana" por conta disso.

Um tênis. Lançamento. Uso ele me achando o tal. Como se ele fosse modificar alguma coisa na minha personalidade. Como se alterasse o meu jeito P.N.C. de ser. E quando dizem: "caralho quanto foi". Digo: comprei por 750 R$. Com isso o meu ego estará elevado automaticamente, por saber que tenho algo invejável.

Se eu não estou no padrão, sou um mané. Se to no requisito, serei sinônimo de exemplo.

Se o Gianecchini usa uma camisa feia é "da hora". Se eu a uso, é da hora... de tirar a camisa.

Admiro pessoas que vivem livremente, só tendo o seu bom senso como crítico. Rindo dos outros. Dos clones que se esnobam de tanta mediocridade.

Deixo uma palavrinha em forma de palavrão para os que dizem que estou mentindo: foda-se.


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