Como de costume no Palavra Ácida temos um quadro chamado o Autor Convidado. E como de costume hoje trazemos mais um cara que anda agitando o quadro humorístico brasileiro com o tão bem recebido aqui nas terras brasileiras: Stand–Up.
O autor convidado de hoje, vem de João Pessoa na Paraíba, amigo e possivelmente mentor de um dos nosso autores aqui do Blog, o Mateus (que esta todas às segundas-feiras aqui)…
Então sem mais enrrolação vamos ao Autor Convidado que vai nos contar um pouco do Elegantes Importados. Com vocês Alyson Vilela:
Então vamos ao serviço do grupo de Stand-Up em que ele participa:
A Confraria do Humor!
Esta todos os sábados..
Horário: 20h
Local: Teatro Ednaldo do Egypto
Preço: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 estudante.
(Se falar que viu no Palavra Ácida entra de graça, to mentindo mas quem sabe não é?)
Mais Informações é só entrar em contato com ele clicando aqui.
Vamos ao texto?
Interessantes esses nomes internacionalizados postos para dar “elegância”, igual à elegante e enorme flor na lapela do Falcão, com seu paletó colorido e sua linda música “Ai loviú tunaite”. Nomesmade in USA, cujo uso é desconhecido pelo pobre portador brasileiro e pela mamãe e papai que o escolheram.
Exemplos? Tem de sobra! Nick. Putz, Nick é apelido de Nicolas. Mike. Não seria Michael? Johnny. Ok, apelido de John. Jimmy, que deveria ser Jim, se os pais não fossem tão carinhosos na hora de registrar. Todos são nomes que, de fato, conheço. Imagina se o Brasil fosse a grande potência mundial exportadora de filmes (e de apelidos transformados em nomes oficiais). Creio que em alguns países pobres e de população pouco instruída não faltariam menininhos e menininhas chamados Zé, Chica, Quinzinho, Quinho, Manu, Coca (com o O fechado) ou Tetê.
Imagina alguém falando em outra língua e metendo um nome desses no meio (e já que a hipótese é de que o Brasil seja uma grande potência, vamos tomar por pobres alguns países ricos). A mamãe francesa preocupada com a filha correndo na rua: “Attention aux voitures, Zefinha!”. Ou o papai inglês dizendo ao filho para apagar a luz: “Turn off the lamp, Mané”. Mais interessante ainda seria o chefe japonês dando bom dia à secretária Vivi: “Konnichiwa, Bibi-san”. Pobre menina, recebeu um nome com um fonema que nem sequer existe em sua língua materna... alguma semelhança com o Brasil?
O nome completo e oficial de Zefinha seria Zefinha-Hélène Pinot. O garoto inglês se chamaria Mané James Smith. Vivi, apesar do seu nome oficial ser o apelido Vivi (Vivi Hatsumoto), receberia como apelido do apelido, o.... enfim apelido “Bi-kun”, para os familiares e “Bibi” para os amigos. O namorado, apaixonado, faria o maior esforço para pronunciar a quase impossível fricativa V. Passados 30 anos de casado, chamaria “kasete bibi hanasenai”, que significa “que merda de honorável nome difícil”.
A verdade é que, do mesmo jeito que o apelido ganha apelido – Zefinha seria Zéfy, Mané seria Maney, e Vivi... complicação –, aqui também nos damos este privilégio, como Kiko, de Nick ou Jiminho de Jimmy.
Elegante e bonito mesmo é aquele nome que não tem K, W nem Y, consoantes duplas ou qualquer letra que não se pronuncie conforme a ortografia portuguesa. Abaixo os nomes internacionais, com letras duplas ou K, W e Y!!! Ass.: Alyson Vilela (bem que poderia ser Villela).
Esse foi o ‘importado’ Alyson Vilela, brilhante texto e quem sabe ele não faça mais participações aqui, e você?
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